Grupo evangélico anuncia protesto durante Marcha para Jesus

04/06/2010 18:08

 

Ressaltamos que a equipe Katallage vai transmitir a notícia tal como foi publicada

sem julgar o teor teológico, ético, moral e religioso nela expresso.

Religiosos que foram hostilizados em 2009 defendem o evangelho puro e simples e condenam o lucro obtido pelas igrejas.
Ao manifestar o que chama de “inconformidade e desconforto” com a igreja evangélica, o pastor, teólogo e filósofo Paulo Siqueira, de 41 anos, não imaginava que estaria reunindo um grupo de descontentes - e comprando briga com outro bem mais volumoso. Ambos vão se reencontrar durante a Marcha para Jesus, marcada para quinta (3/6). Tudo começou com dois blogs (www.pedrasclamam.wordpress.com e www.estrangeira.wordpress.com), nos quais ele começou a pregar o que chama de “Evangelho puro e simples”, contrariado com os ganhos financeiros de algumas igrejas. “A igreja se transformou num veículo de lucro. Não luta mais pelos valores humanitários. Tudo é cobrado, até a felicidade, quando a moeda deveria ser o amor.”
O desabafo saiu do campo virtual em 2009, quando a Marcha para Jesus foi reconhecida pelo governo e o pastor Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, retornava dos Estados Unidos após ser preso acusado de tentar entrar no país com dinheiro não declarado. “Ele voltou como mártir da igreja. Foi a gota d’água.” Ele, então, propôs nos blogs um protesto durante o evento e foi com a esposa até o local. Oito pessoas apareceram para o que chamaram de Marcha pela Ética Evangélica Brasileira. No meio da multidão, o grupo não foi exatamente bem recebido. Segundo Paulo, pessoas tentaram arrancar os cartazes onde estava escrito “Voltemos ao Evangelho puro e simples – o $how tem que parar!”. “Jogaram garrafas d’água em nós, fomos vaiados... Nos chamaram de fariseus”, conta ele. Um dos participantes diz no vídeo registrado na ocasião que “o que aconteceu hoje não foi uma marcha para Jesus. Foi uma manifestação do poder político dos evangélicos”. “Somos contra os abusos cometidos em nome de Deus”, resume Vera, esposa de Paulo, que mesmo grávida (de nove meses) vai participar do protesto. Desta vez, Paulo espera reunir mais gente. O ponto de encontro é na saída do metro Tiradentes, às 9:30h.

 
 
Época/Noticias Cristãs
 
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