Maomé é o que é!
04-12-2010 21:54Por Caio Fábio
O Islã e o Alcorão são aceitos sem muita conversa no Ocidente apenas porque o Ocidente ainda não teve real interesse no Islã, pois, caso venha a ter ou tivesse tido, não haveria muita dúvida de que da Religião de Maomé não se pode esperar nada além do que acontece mesmo.
Ninguém se iluda. O Islã é uma Religião básica, sem a simplicidade sofisticada do Judaísmo e sem a intenção solidária declarada pelo Cristianismo.
No Islã não há o que ser discutido, pois, tudo foi feito como está dito: Maomé foi visitado pelo anjo Gabriel no curso de sua vida, durante cujo tempo foi escrevendo o Alcorão. Pronto! Estes são os fatos!
Ora, quando li o Alcorão a primeira vez, há uns 23 anos, nos Estados Unidos, o fiz em razão de que uns amigos mulçumanos que comigo estudavam no Campus de Claremont, na Califórnia, me ofereceram um Alcorão; e eu dei a eles alguns Novos Testamentos.
Foi por aquela leitura que pensei:
Se essa religião ganhasse espaço no Ocidente, em algumas gerações estaria acabada, pois, sua basicalidade é tão grande, que, se a ela fossem aplicados os mesmos critérios de critica que aplicam ao Cristianismo, o Islã não sobreviveria às demandas da intelectualidade.
Depois, para escrever o livro “Tábuas de Eva”, seqüência do “Nephilim”, li o Alcorão outra vez...
Mesmo sentimento...
Neste fim de semana li muitas porções do Alcorão outra vez.
O mesmo sentimento fica cada vez mais forte...
De fato, o Alcorão é uma coletânea de textos do Velho Testamento [a Torá dos Judeus] e do Novo Testamento, sem conteúdos..., mas com as histórias recontadas com a ingenuidade de quem, sem saber bem as histórias, as reconta para crianças...
O Alcorão é a Bíblia feita conto das “Mil e uma noites” ou contos religiosos da Carochinha, narrados com linguagem infantil mesmo... Sim, a mais infantil de todas as formas de contar...
E mais: somente sendo uma religião/cultural/monolítica é que o Islã pode ter sua vez..., pois, como história, como texto, como realidade, não sobrevive ao mundo real do Ocidente da Terra.
Isto sem falar que Maomé em si é profundamente parecido com qualquer outro “Profeta” do Islã: violência, guerra, poder, controle, concessões pessoais quanto a mulheres, e a escolha ditatorial de líderes para sua sucessão...
Se você ler as histórias da formação do Islã, das primeiras revelações de Maomé até à terceira geração após a sua partida, não se vê nada melhor do que se tem hoje no Islã.
Nunca houve no Islã soluções sem assassinatos!...
Sim, desde o início!...
Portanto, quando leio e o Alcorão e vejo a vida de Maomé, e, hoje, vejo o Islã, percebo uma perfeita continuidade de conteúdos e de modos; os mesmos que vejo na vida do Profeta e vejo em seu ensino.
Não há meios de alguém ficar apaixonado por Maomé e não virar o que os fanáticos do Islã se tornam hoje.
Coerente com Maomé é bin Laden. Sim, sem exageros...
Só dá pra ser Mulçumano normal como gente se a pessoa não for de fato tão engajada no ensino e nas praticas de vida de Maomé; pois, caso seja, o resultado natural é o que se tem tido...
Para quem acha que estou sendo muito caustico, peço apenas que ao invés de ler sobre o Islã, a pessoa leia o Alcorão, e, depois, leia os melhores biógrafos de Maomé.
Se depois disso você ainda discordar de mim, então, boa viagem!...
Assim, repito:
O Islã de hoje é coerente com o Islã de sempre!
Não há uma Era Áurea de Paz no Islã... Somente quando falta líder espiritual e religioso... Pois, caso eles existam..., inevitavelmente o resultado é que se tem tido hoje...
Qualquer tribo indígena Americana do passado tinha uma filosofia de vida mais sofisticada do que a proposta pelo Islã e por Maomé.
Ora, se não dá para melhorar o “Cristianismo”, então, saiba: o Islã é irredimível!
Esta é minha ofensiva opinião para muita gente... Sim, para alguns filhos do Islã..., e, também para os ocidentais politicamente corretos...
Caio
22 de junho de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
Fonte: este texto foi extraído diretamente do site https://www.caiofabio.net/
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